"Uma das discussões mais recentes – e polêmicas – sobre a Língua Portuguesa é a utilização das vogais temáticas. A proposta de uma terceira forma que vá além do A para o gênero feminino e do O para o gênero masculino é conhecida como linguagem neutra e compreende, basicamente, a utilização de uma terceira letra para se referir a todos, sem particularizar gênero, inclusive para aqueles que não se identificam com a binariedade - ou seja, não se sentem confortáveis em se associar nem ao feminino nem ao masculino."
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Reflita sobre o que leu:
"Qual seria a necessidade de criar uma terceira classificação de pronomes?"
"Um dos principais pontos envolvidos na discussão é o uso linguístico do masculino genérico para expressar um gênero não marcado, ou seja, neutro, que inclui tanto homens quanto mulheres."
"Seria necessário primeiramente uma mudança no pensamento social para, só depois, a adaptação da língua."
"A língua acompanha os avanços socioculturais de determinada época." (*ver abaixo)
"Não há um registro exato para o início das discussões sobre Linguagem Neutra. Mas as redes sociais têm a ver com sua popularidade."
"Na prática, a proposta é usar E como desinência nominal para as palavras que admitem flexão de gênero."
"Usar o @ ou o X no lugar do marcador de gênero pode causar dificuldades nos sistemas de leitura para deficientes visuais e auditivos.”
"Dar visibilidade a pessoas à margem da sociedade, historicamente apagadas, nos obriga a encontrar novas formas de incluí-las no discurso."
“A melhor forma de introduzir uma linguagem mais neutra é, antes de tudo, repensar o que estamos ensinando e que visões de mundo são perpetuadas."
(*) Palavras normais ontem, mas ofensivas hoje: mulata, cor de pele, meia tigela, denegrir, fazer nas coxas, judiar, a coisa tá preta, serviço de preto, aidético, homossexualismo.
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