Oi, pessoal. Ontem falamos do português Camões por aqui. Hoje, Dia da Independência do Brasil, feriado nacional, vamos tratar de nosso país.
Chegamos a 20 aulas postadas. Como está seu andamento?

Roteiro de hoje (dia 20/150):
1) Ler os textos de apoio abaixo, sobre a identidade brasileira;
2) Desenvolver um texto dissertativo sobre a pergunta-tema indicada e encaminhar, por e-mail (professoralou@uol.com.br), para avaliação.
Bom trabalho aí!
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Nacional ou importada: qual a cara do Brasil?
Muitos jovens rejeitam certos aspectos da cultura nacional, mostrando-se avessos a músicas, filmes, hábitos e até a comidas brasileiras. Por outro lado, existem jovens entusiastas de tudo que se refere ao Brasil. A questão não é nova. Já se colocava na década de 1920, quando Tarsila do Amaral pintou a tela "Abaporu" e Oswald de Andrade lançou o "Manifesto Antropofágico". O que você pensa da questão?

A tela "Abaporu", de Tarsila do Amaral, de 1928, inspirou o escritor Oswald de Andrade na composição do "Manifesto Antropofágico", que propunha deglutir todas as influências estrangeiras para criar uma produção artística e cultural única e própria.

"Eles não estão nem aí para o último hype da parada inglesa nem para a mais nova sensação de Hollywood. Seja por uma identificação maior com os temas, seja pela facilidade de entender as mensagens ou simplesmente por afinidade, muitos jovens não abrem mão do produto nacional quando assunto é cultura. E não são apenas o samba ou a bossa nova, criações tipicamente brasileiras, que agradam esses adolescentes. O rock e o cinema nacionais também são motivo de orgulho."
(Leticia de Castro, "Brasil: ame-o ou ame-o", Folhateen, 07/05/2007)

"Motivo de orgulho nacional para muitos, a cultura brasileira sofre na mão de alguns adolescentes, que preferem a música, os programas de TV, as comidas e o cinema estrangeiros a qualquer coisa que seja produzida por aqui. No último mês, o debate esquentou a seção de cartas do Folhateen, que ficou dividida entre uma maioria que ama e uma minoria que detesta aspectos tradicionais de nossa cultura: MPB e samba, novelas e até delícias da gastronomia, como vatapá, moqueca, bobó de camarão e feijoada. O estopim foi uma carta do leitor Leandro Sarubo, 18. Comentando uma reportagem que listava as três piores séries em exibição na TV dos EUA, ele dizia que 'nenhum produto nosso consegue ser menos medíocre que essas três séries'."
(Leandro Fortino, "Bye bye Brazil", Folhateen, 21/01/2007)
"Li hoje uma matéria do Folhateen sobre os jovens que não se identificam com a cultura do Brasil e detestam MPB e feijoada, curtem rock alternativo e adoram fast-food. A reportagem traz também entrevistas com um sociólogo e um professor que ficaram horrorizados com isso. Não vejo motivo para tanto espanto. Numa sociedade tão desigual quanto a brasileira, nada mais óbvio do que isso. Como um jovem, principalmente das regiões Sul e Sudeste, que cresceu já com acesso à Internet e à TV paga, vai se identificar com barracão de escola de samba? Ou, ao contrário, como um jovem que estudou nessas cada dia piores escolas públicas, excluído digital, vai saber o que é Arcade Fire?" (Texto postado no dia 22/01/2007 no blog de Thaís Gonzaga.)
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Até amanhã! Professora Lou

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