SEMANA 1: ATIVIDADES DE LINGUAGENS
TEMAS QUE MAIS CAÍRAM NO ENEM DOS ÚLTIMOS ANOS
👇👇👇👇👇👇👇 VÍDEOAULA SOBRE FIGURAS DE LINGUAGEM
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👇👇👇👇👇👇👇 Exercícios sobre Figuras de Linguagem
1) Nos versos: “Bomba atômica que aterra / Pomba atônita da paz / Pomba tonta, bomba atômica…” A repetição de determinados elemento fônicos é um recurso estilístico denominado:
a)onomatopeia
b) sinédoque c) aliteração d) metonímia e) metáfora |
2) Leia atentamente os períodos:
- Vários de nós ficamos surpresos.
- Essa gente está furiosa e com medo; por consequência, capazes de tudo.
- Tua mãe, não há idade nem desgraça que lhe transforme o sorriso.
- Entre elas, alguém estava envergonhada.
Os períodos aça contêm, respectiva e sucessivamente, as seguintes figuras de sintaxe:
a) silepse de pessoa, silepse de gênero, anacoluto, silepse de número.
b) anacoluto, anacoluto, silepse de pessoa, silepse de número
c) silepse de número, silepse de pessoa, silepse de gênero, anacoluto
d) silepse de pessoa, silepse de número, anacoluto, silepse de gênero
e) silepse de gênero, anacoluto, anacoluto, silepse de pessoa
3) Identifique os recursos estilísticos empregados no trecho:
“Nem tudo tinham os antigos, nem tudo temos, os modernos”. (Machado de Assis)
a) anáfora, comparação, zeugma
b) metáfora, antítese, elipse
c) antítese, zeugma, silepse
d) pleonasmo, antítese, silepse
e) anáfora, antítese, silepse
4) (FUVEST) A figura de linguagem empregada nos versos em destaque é:
“Quando a Indesejada das gentes chegar / (Não sei se dura ou caroável) / Talvez eu tenha medo. / Talvez sorria, ou diga: / - Alô, iniludível!” (Manuel Bandeira)
a) metáfora
b) eufemismo
c) catacrese
d) pleonasmo
e) paradoxo
5) Em cada um dos períodos abaixo ocorre uma silepse. Marque a alternativa que classifica corretamente cada uma delas.
- “Está uma pessoa ouvindo missa, meia-hora o cansa e atormenta e faz romper em murmurações”.
- “E todos assim nos distraímos nesses preparativos”. (Aníbal Machado)
- “A multidão vai subindo, subiram, subiram mais”. (Murilo Mendes)
a) gênero, número, número
b) pessoa, número, pessoa
c) gênero, pessoa, pessoa
d) gênero, pessoa, número
e) pessoa, número, gênero
6) (UFPE) Assinale a alternativa em que o autor NÃO utiliza prosopopéia.
a) “A luminosidade sorria no ar: exatamente isto. Era um suspiro do mundo.” (Clarice Lispector)
b) “As palavras não nascem amarradas, elas saltam, se beijam, se dissolvem…” (Drummond)
c) “Quando essa não-palavra morde a isca, alguma coisa se escreveu.” (Clarice Lispector)
d) “A poesia vai à esquina comprar jornal”. (Ferreira Gullar)
e) “Meu nome é Severino, Não tenho outro de pia”. (João Cabral de Melo Neto)
7 (UFPE) Nos enunciados abaixo, a palavra destacada NÃO tem sentido conotativo em:
a) A comissão técnica está dissolvida. Do goleiro ao ponta-esquerda.
b) Indispensável à boa forma, o exercício físico detona músculos e ossos, se mal praticado.
c) O melhor tenista brasileiro perde o jogo, a cabeça e o prestígio em Roland Garros.
d) Sob a mira da Justiça, os sorteios via 0900 engordam o caixa das principais emissoras.
e) Alta nos juros atropela sonhos da classe média.
8) (UFPI) Em: “... ante os olhos namorados (apaixonados) de João Magalhães...”, o autor usou a parte (olhos) pelo todo (João Magalhães), valendo-se de uma figura de palavra chamada:
a) prosopopéia
b) catacrese
c) sinédoque
d) metáfora
e) comparação
9) (UF Viçosa) Assinale a figura de linguagem encontrada na frase: “Minha cidade toda se enfeitou / Pra ver a banda passar / Cantando coisas de amor.”
a) prosopopeia
b) comparação
c) metáfora
d) pleonasmo
e) anacoluto
10) Assinale, nas alternativas abaixo, a figura contida, respectivamente em: “seus olhos são como espelhos d’água” e
“...seus cabelos são fios de ouro...”
a) sinédoque e pleonasmo
b) eufemismo e metáfora
c) catacrese e pleonasmo
d) comparação e metáfora
e) metáfora e comparação
Respostas:
1.c
2.d
3.e
4.b
5.d
6.e
7.c
8.c
9.a
10.d
👇👇👇👇👇👇👇 PROPOSTA DE REDAÇÃO
Considerando as ideias apresentadas nos textos abaixo e
outras de seu próprio repertório, elabore um texto dissertativo sobre o tema:
Como lidar com a sobrecarga
de informações?
Texto 1:
A tecnologia trouxe muitos benefícios, dentre eles o acesso imediato, por meio da internet, a uma quantidade enorme de informações. Entretanto, por outro lado, a exposição exagerada a muitos dados pode criar alguns problemas, principalmente se não houver limite ao que uma pessoa consome em termos de informação. No caso da web, se você é do tipo que, mesmo estando sempre conectado, sente que deveria estar mais atualizado de tudo o tempo todo, cuidado, pois poderá estar sofrendo da chamada ansiedade da informação.
Para se ter uma ideia da quantidade de informações que circula hoje em dia, mais de mil novos títulos de livros são editados por dia em todo o mundo. Uma edição de domingo do jornal The New York Times, por exemplo, contém mais informação do que um cidadão do Século 17 recebia ao longo de toda a sua vida. Parece exagero, mas estão em circulação no planeta mais de 100 mil revistas científicas. Fora isso, quem vive nas cidades grandes é bombardeado o tempo todo por várias informações, sejam visuais, ou sonoras.
Diante desse contexto, o médico psiquiatra Luiz Vicente Figueira de Mello, do Ambulatório de Transtornos Ansiosos do Hospital das Clínicas, pertencente à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), conta que o excesso de informações, processada acima da capacidade neuronal, pode levar à sobrecarga das conduções elétricas no cérebro e ao estresse cognitivo, quando muito intenso. “O aumento excessivo de sons, imagens e a leitura por horas a fio, sem descanso, ou pausa do sistema sensorial, pode levar à exaustão do Sistema Nervoso Central (SNC), ou à síndrome de burn out, com o aparecimento de sequelas”, relata o médico.
Luiz conta que as situações nas quais se percebe a ocorrência do consumo excessivo de informações estão, em sua maior parte, concentradas nos trabalhos exigidos por empresas que delimitam metas a serem cumpridas em prazos muitos curtos. Já entre as fontes que geram atualmente excesso de informação, o médico cita como as principais o computador e a comunicação feita pelos aparelhos móveis e fixos durante várias horas sem descanso do sistema sensorial, que, segundo ele, ainda não está adaptado a este tipo de demanda.
Quanto à superficialidade em relação à assimilação das informações no meio online, o jornalista norte-americado Nicholas Carr, autor do livro “A Geração Superficial: o que a internet está fazendo com os nossos cérebros”, destaca em sua obra que o uso exagerado da internet pode causar sérios riscos, incluindo a formação de pessoas menos inteligentes, menos focadas, e mais ansiosas do que as gerações anteriores.
No livro, Nicholas faz uma comparação dos efeitos na mente humana em duas situações específicas: uma delas se dá na leitura de um livro, ato que, segundo o autor, exige concentração e interpretação, e a outra, com o uso da internet, na qual o jornalista ressalta que o internauta apenas corre os olhos pelas informações. O autor alerta para o fato de que uma mudança brusca no que diz respeito à organização do pensamento pode, de certa maneira, comprometer algumas capacidades, como a de concentração e aprofundamento, alterando a forma como diversos assuntos são compreendidos.
Como antídoto a esse cenário, Nicholas propõe o uso da internet de maneira planejada, aconselhando que as pessoas se dediquem apenas a um assunto por vez como forma de manter o foco e otimizar o raciocínio e a inteligência. Complementando este conselho, Luiz Vicente ressalta que as pessoas devem ter consciência de suas limitações fisiológicas e culturais. “Levamos em torno de oito milhões de anos para atingir esse nível cognitivo e afetivo, com extinções e seleções progressivas. Os períodos de trabalho, ou uso de nossos sistemas sensoriais, devem ter descanso intermitente, como nos exercícios físicos, para não sofrermos exaustão”, finaliza.
Fonte: Globo
Texto 2:
Por que a informação pode causar ansiedade?
A informação ode gerar ansiedade devido ao sempre crescente abismo entre o que compreendemos e o que achamos que devíamos compreender. É o buraco negro entre dados e conhecimento, que ocorre quando a informação não nos diz o que queremos, ou precisamos, saber.” Assim escreveu Richard S. Wurman em seu livro Information Anxiety. “Por muito tempo, as pessoas não se davam conta do quanto não sabiam — não tinham idéia do que não sabiam. Mas hoje as pessoas sabem o quanto não sabem, e isso as deixa ansiosas.” O resultado é que a maioria de nós talvez ache que devíamos saber mais do que sabemos. Com a torrente de dados que nos chegam, nós captamos unidades de informação. Porém muitas vezes não sabemos bem o que fazer com elas. E talvez achemos que todo mundo sabe e entende muito mais coisas do que nós. É aí que ficamos ansiosos.
É verdade que o excesso de informações ou uma sobrecarga de matérias podem gerar ansiedade, mas dá-se o mesmo caso nos faltem informações ou, pior ainda, se forem incorretas. Ter informações demais é como sentir-se solitário numa sala cheia de gente. Na expressão de John Naisbitt em seu livro Megatrends (Megatendências) “estamos atolados em informações, mas esfomeados de conhecimento”.
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